No dia 09 de agosto relembramos o testemunho de Santa Maria Candida de Jesus, fundadora da CONGREGAÇÃO DAS FILHAS DE JESUS, presente tambem aqui no Japao. Em especial, em nossa diocese de saitama, temos um auxilio muito grande na evangelizacao, dentre elas, da Irma Consolacao de Matos que dirige o trabalho da Voz do Peregrino, e tambem faz o programa Minha Igreja nossa barca toda quinta-feira.
Entao vamos conhecer mais sobre essa grande mulher de Deus?
“Deus te quer bem”. Esse era o lema de Madre Cândida Maria de Jesus (1845-1912). Ela era uma mulher simples, destemida e que possuía um coração grande, por este motivo o “mundo era pequeno para os seus desejos”. Mulher dotada de uma grande sensibilidade, voltada sempre para o outro. Madre Cândida, que pôs sua confiança em Deus Pai. Sua missão: buscar em tudo a glória de Deus e o bem do próximo.
Esta religiosa espanhola, da região de Andoáin, nasceu Joana Josefa Ciprita y Barriola. Filha primogênita recebeu de seus pais uma educação cristã, conforme os princípios que professavam. Gradativamente, foram se imprimindo em seu coração as marcas de uma fé profunda, viva, que se irradiava entre as pessoas de seu convívio.
Em Tolosa, para onde se mudara com seus pais, que buscavam melhores condições de vida para a família, freqüentava a Igreja, onde recebeu o primeiro sinal de sua vocação. Queria ser religiosa. Começou a viver uma situação de busca. Acontecimentos diversos foram apontando para Joana a direção de sua missão. E em Valladolid, na Igreja do Rosarillo, diante do altar da Sagrada Família, sentiu uma luz-mensagem penetrante a perpassar-lhe todo o ser: deveria fundar uma Instituição dedicada ao bem das pessoas, através da educação da infância e da juventude. Começava a nascer a Congregação das Filhas de Jesus (congregação dedicada ao bem espiritual das almas e à educação católica dos povos, por meio da oração e outras obras de piedade e caridade, e particularmente da instrução da infância e juventude).
Em Salamanca, a 8 de dezembro de 1871, dia da Imaculada, “sob seu visível amparo e particular proteção”, nasceu o Instituto das Filhas de Jesus, em simplicidade e pobreza.
Madre Cândida tinha uma grande caridade com o próximo, sensível a seu autêntico bem. Queria que suas filhas buscassem o bem de seus próximos mais que seu próprio bem-estar ou utilidade temporal.
Entre as virtudes dessa grande mulher de Deus, um grande espírito de fé que a permite ver as pessoas, os acontecimentos e todas as coisas sob a luz de Deus, e uma esperança firme nas promessas divinas. “Fé, fé, fé viva, constante e eterna, e com isso, trabalhar sem descanso, que tudo passa e só Deus basta…”
Uma relação estreita e constante com Jesus que a faria buscar se parecer a Ele como um filho se parece com seu pai. Dizia: “Em Jesus tudo temos”. Um amor filial à Virgem, que ela chamava de a verdadeira fundadora do Instituto, e cuja proteção buscava – quase todas as suas cartas começam com a frase “A Puríssima Virgem nos cubra com seu manto”.
Pensar em Cândida Maria de Jesus traz-nos a imagem de uma pessoa entregue, comprometida com a hora que lhe tocou viver. Nós a vemos como uma mulher de Deus, uma mulher animada e fortalecida pela convicção de que as coisas podem mudar, de que sendo uma mulher do jeito que era, só poderia contribuir para que as coisas mudassem, se, confiada no amor e na providência de Deus, se tornasse disponível ao Espírito.
Na raiz de sua fortaleza e de sua confiança, estava o desejo firme de fazer a vontade de Deus e, ao mesmo tempo, a dor pela realidade do mundo em que vivia, o desejo de seguir a Jesus e, como Ele, dar a vida pelo bem do outro.
Madre Cândida foi beatificada pelo Papa João Paulo II no dia 12 de maio de 1996. O Papa Bento XVI canonizou a Santa Cândida no dia 17 de outubro de 2010, em Roma.