"Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós".

Nesse mês de novembro no dia 27 comemoramos o dia de Nossa Senhora das Graças, conhecida também como Nossa Senhora da Medalha Milagrosa. Denominação esta relacionada a duas aparições de Nossa Senhora a Santa Catarina Labouré.

Na primeira aparição a Virgem Santa disse-lhe que a encarregaria de uma missão. Teria muitas perseguições, a cruz seria tratada com desprezo, seria derrubada e o sangue correria.

Em sua segunda aparição a Santa Catarina Labouré, Nossa Senhora deu instruções para cunhar uma medalha exatamente como a imagem que aparecia e prometeu que todos que usassem a medalha, trazendo-a ao pescoço, receberiam  grandes  graças. Promessa que foi cumprida quando  foram  distribuídas as primeiras  medalhas aos doentes que sofriam  com a peste em Paris. Estes ficaram curados e a devoção a Nossa Senhora das Graças e a Medalha milagrosa  espalhou-se  rapidamente.

Santa Catarina viu  Nossa Senhora  sobre o globo terrestre pisando a serpente e segurando nas mãos um globo menor. Em seguida o globo desaparece e suas mãos se estendem derramando raios de luz. Em torno da Virgem em letras de ouro a oração "Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós". E virando-lhe as costas mostrou como seria o verso da medalha.

Ela é a Senhora que esmaga a cabeça da serpente. Suas revelações parecem tão atuais  tamanha é a violência, o desrespeito à família e aos valores cristãos. Em todo o mundo atentados fazendo inúmeras vítimas, igrejas sendo destruídas, imagens Sagradas sendo profanadas e cristãos sendo massacrados.

Ó Mãe Santíssima assim como se revelou a Santa Catarina Labouré com Suas mãos estendidas para a terra; hoje , nesses tempos difíceis de perseguições e desrespeito ao Sagrado derrama Suas Graças sobre todos que buscarem com confiança sua proteção!

Mãe da Misericórdia com Suas mãos abençoadas envolva-nos com Seus raios luminosos numa torrente de graças!

Nossa Senhora das Graças rogai por nós!                                                                                                                                                   Texto escrito por Sonia Azuma/ Hamamatsu -Shizuoka