5º Domingo do Tempo comum (A)                                            5 de fevereiro de 2017

Textos: Is 58,7-10; 1Cor 2,1-5; Mt 5,13-16

De qual pessoa os noticiários tem se falado muito nos últimos dias? Sim, sobre o presidente dos Estados Unídos Donald Trump, não é? Ele proibe entrar nos Estados Unidos as pessoas de vários países muçulmanos e com um discurso discriminatório para os povos da America Latina tem surpreendido todo mundo.

Isto é uma pena, porque os Estados Unidos tinham como qualidade a liberdade, a democracia e a tolerância à diversidade cultural. Mas muitos americanos estão dizendo: ‘Isto não é os Estados Unidos’. Mas, as palavras do presidente atual são como o sal que perdeu o sabor.

Lemos no Evangelho: “Vós sois o sal da terra. Ora, se o sal se tornar insosso, com que salgaremos? Ele não servirá para mais nada, serão para ser jogado fora e ser pisado pelos homens”. Eu sinto que o modo de falar duro do presidente é o outro lado da fraqueza.

Mas será bom que nos tornemos críticos, não é? As palavras de Jesus são dirigidas a nós também. Eu refleti sobre minha vida e fiz um exame de conciência se eu sou o sal salgado, porque eu sou homem cheio de fraquezas. E lamento profundamente pelas vezes que fiquei irritado, me esqueci e não fui educado com vocês. Quando eu estava ocupado, vocês duvidaram se me deviam me chamar ou não. Eu fui repreendido por alguns fiéis pela ausência na igreja. Quando vocês vacilaram porque fui imprudente, acho que fui causa de tropeço. Eu não consigo dizer que sou sal na terra.

Jesus disse aos seus discípulos: “Vós sois o sal da terra, a luz do mundo”. Então, será que os discípulos eram pessoas admiráveis? Será que os pescadores da Galiléia e os cobradores de impostos eram respeitados pelo povo? Nada disso, eles eram homens como todos os homens e às vezes não eram muito bem-vindos entre o povo. Jesus chamou os discípulos de sal da terra e luz do mundo, porque está convidando para seguir e viver o evangelho.

O que significa viver o evangelho? Na primeira leitura, Isaías faz um chamado ao povo judeu que voltou do cativeiro na Babilônia. O jejum não é deixar de comer, mas é estender a mão com amor às pessoas sofridas. Se vocês jejuam, mas abusam e judiam das pessoas esse jejum não me agrada.

Viver o evangelho é conhecer a própria pobreza espiritual e abrir-se aos outros com amor segundo o Evangelho. A pessoa arrependida o pecado se abre ao amor de Deus pelo evangelho.

Na segunda leitura, nos dá uma dica de como viver o evangelho. Paulo escreveu à comunidade de Corinto que Jesus salvou o mundo pela cruz e não com uma linguagem elevada ou prestígio da sabedoria humana. Paulo é inteligente, mas testemunhou a salvação de Jesus com o poder de Deus e não com a sabedoria humana.

Nós humanos não podemos nos orgulhar diante de Deus porque somos todos pecadores. Mas o poder do evangelho trabalha na fraqueza humana, então as pessoas convertidas podem ser sal da terra e luz do mundo, e anunciar a salvação de Deus. Vamos interessar pelas pessoas sofridas e pedirr a força de Deus todo-poderos que obra na nossa fraqueza. Este testemunho é a nossa salvação. Amém.

Pe. Megumi Fujita – Igreja de Kanuma e Mine - Tochigi