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Visita do Papa Francisco a Hiroshima e Nagasaki pode acontecer em 2019

18 DEZ 2018
18 de Dezembro de 2018
Se o plano for realizado, Francisco se tornará o primeiro papa a viajar ao Japão desde a visita de João Paulo II em 1981.

O Papa Francisco demonstrou seu desejo de visitar o Japão no fim do próximo ano, incluindo as cidades de Hiroshima e Nagasaki que foram atingidas pela bomba atômica, disse um cardeal japonês na segunda-feira (17).

Se o plano for realizado, Francisco se tornará o primeiro papa a viajar ao Japão desde a visita de João Paulo II em 1981, o qual passou pelas duas cidades.

O cardeal Manyo Maeda, que se encontrou com o Papa Francisco no Vaticano na segunda-feira, disse que o papa durante sua visita deve oferecer orações para as vítimas do bombardeio atômico dos EUA sobre Hiroshima e Nagasaki em 1945 na 2ª Guerra Mundial.

O primeiro-ministro Shinzo Abe pediu ao papa que visitasse o Japão quando eles conversaram no Vaticano em 2014.

Em setembro passado, o Papa Francisco demonstrou seu desejo de visitar o Japão no ano que vem quando ele se encontrou com uma comissão de um grupo privado da província de Miyazaki.

Os prefeitos das cidades de Hiroshima e de Nagasaki, assim como o governador da província de Hiroshima, também pediram ao papa que visitasse o Japão quando eles participaram de audiências públicas semanais do pontífice.

O papa respondeu ao enviar cartas em que ele prometeu oferecer preces aos cidadãos das duas cidades, de acordo com governo locais. As cartas, datadas de maio, não mencionam uma possível visita.

Maeda, nascido nas Ilhas Goto e cuja mãe sobreviveu ao bombardeio de Nagasaki, se tornou cardeal do Japão em junho. Ele é o sexto cardeal japonês e segue seu antecessor Fumio Hamao, falecido em 2007.

Embora a população católica no Japão seja pequena, de 400.000, o país tem uma história com a Igreja Católica que se estende por séculos, desde 1549, quando o jesuíta Francisco Xavier chegou ao sudoeste do arquipélago.

No verão passado, dezenas de locais nas províncias de Nagasaki e Kumamoto, as quais são ligadas aos cristãos perseguidos, foram adicionados à lista de Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura.

Fonte: Portal Mie
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