Ecoando o amor além fronteiras

2º Domingo Tempo Comun - Ano C

14 JAN 2016
14 de Janeiro de 2016

2°Domingo do Tempo Comum(C)

17 de janeiro de 2016

Textos: Is 62,1-5; 1Cor 12,4-11; Jo 2,1-11


Nós estamos meio mês de Janeiro. Se nós pensarmos que um ano dura vinte e quatro horas, então nós já passamos uma hora do ano 2016. Já se passou apenas a metade do mês e o jornal e a televisão nos informaram várias notícias preocupantes para 2016.


Problemas de relação internacional: Estado Islâmico na Síria e no Iraque, os refugiados na Europa, as eleicão dos Estados Unidos. Problemas na economia: a economia chinesa e a economia mundial estão caindo. 


Problemas no Japão: a eleição do senado no verão, a pobreza e a desigualdade, em cada seis crianças, uma é de família pobre. E não podemos esquecer, o esporte com os jogos Olímpicos no Rio de Janeiro. O ano de 2016 iniciou sem dar muitas esperanças.


Parece que hoje a primeira leitura, esta falando exatamente para nós que estamos  com preocupações. Naquele época, o povo judeu regressou da Babilônia para a terra natal, porque ele estava como prisioneiros de guerra. A Cidade Santa de Jerusalém destruída por Babilônia estava em ruínas e muitos judeus estavam preocupados com a reconstrução da capital. Então Isaías encorajou o ânimo deles.


“Serás uma coroa de glória na mão do Senhor, um diadema real nas mãos de teu Deus.” Ele predisse que a cidade santa será reconstruída com certeza e que Deus acompanha sua reconstrução. Está escrito que, “assim teus filhos te desposam; e como a noiva é a alegria do noivo, assim também tu és a alegria de teu Deus.” O profeta está dizendo que Deus ajudará na reconstrução com alegria. Nós temos a esperança em Deus porque o futuro está escuro.

Agora, no evangelho, aconteceu a incidente por faltar vinho na festa de casamento. O casamento significa a comunhão entre Deus e a humanidade. O vinho é simbolo da salvação que Deus oferece à humanidade. Faltando o vinho, possivelmente os convidados bebâdos iriam ficar bravos. A alegria do casamento iria esfriar.

Então, a mãe de Jesus comunica ao filho a falta do vinho. Naquele momento, ele negou a proposta da mãe; “Minha hora ainda não chegou.” ‘Minha hora’, significa o tempo de ser crucificado pela salvação da humanidade, mas parece que ele mudou de idéia e resolveu aceitar a proposta dela.


O que podemos refletir sobre vinho? No evangelho de João, não aparece os detalhes da refeição na Última ceia, mas podemos imaginar que Jesus deu o vinho sagrado aos discípulos. O vinho é o sangue da nova aliança e símbolo do sangue  derramado de Jesus crucificado.


Na Bodas de Caná Jesus prevê a Última ceia que virá em breve,  e faz o milagre da transformação da água em vinho enchendo a seis talhas de pedra, porque faltava o dom da salvação na relação de Deus com a humanidade. E não há quem possa tomar todo o dom da salvação de Deus, porque ele é inesgotável.


E a graça da Salvação nos está preparada pelo Espírito Santo. A segunda leitura, nos diz que, cada um de nós tem um dom dado por Deus. Cada um de nós tem limite para realizar esse serviço que Deus nos confia, mas quando fazemos a obra da missão orientada pelo Espírito Santo, recebemos o melhor vinho da salvação.

Neste domingo do tempo comum, contemplamos o milagre na festa de casamento em Caná. O evangelho diz que esse foi o primeiro sinal de Jesus e que os discípulos creram nele. A nossa vida também tem muitos sinais de Jesus, mas nem sempre somos capazes de ver, vamos rezar, para que possamos ver o sinal da ação de Jesus em nossa vida. Amém.

  Pe. Megumi Fujita – Igreja de Otawara

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