Ecoando o amor além fronteiras

Domingo de Ramos da Paixão do Senhor(C)

18 MAR 2016
18 de Março de 2016

Textos: Lucas 19,28-40; Isaías 50,4-7; Filipenses 2,6-11; Lucas 2,1-49

20 de março de 2016

Entrada em Jerusalém

O texto que ouvimos é sobre a entrada do Senhor em Jerusalém. Quando Jesus entrou na cidade de Jerusalém, a multidão gritava e louvava a Deus. ‘Bendito o rei, que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!’

Estas palavras que as multidões gritavam ouvimos antes. São as palavras que os anjos louvavam a Deus ao anunciar o nascimento de Jesus aos pastores. ‘Glória a Deus no mais alto dos céus, e paz na terra aos homens por ele amados’.

As duas vozes são parecidas, mas são diferentes para expressão do Senhor. O anjo falou que, somos por ele amados. Por outro lado, a multidão falou que o rei vem em nome do Senhor. As pessoas aclamavam que Jesus é o rei dos Judeus.

Ser rei significa fazer progredir o país e vencer os países inimigos. Para os judeus dessa época, o rei seria o libertador do domínio de Roma. O povo Judeu esperava um rei terreno, mas Jesus é o rei do céu.

Hoje compreendemos que tipo de rei é Jesus. Vamos então, acolher a Jesus que sabia o seu destino, mas foi fiel até o fim mesmo caminhando com as dificuldades.

 

Homilia

A oração coleta da celebração de hoje diz que, “o Salvador para dar exemplo de humildade, se fez homem e morreu na cruz” E as três leituras diz que Deus humilhou-se.

O escravo do Senhor não desviou o rosto dos bofetões e cusparadas. Ele existiu em condição divina, mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumiu a condição de escravo. Os chefes zombavam, dizendo: “Salve-se a si mesmo, se és o Cristo de Deus”, mas Jesus não mostrou a obra de Deus.

Mais do que isto, Jesus prometeu a salvação para um dos malfeitores crucificados ao lado dele que pediu a salvação: “Ainda hoje estarás comigo no paraíso”.

Nós rezamos pedindo a alegria ao invés de tristeza, divertimento ao invés de sofrimento, posses de coisa materiais ao invés de pobreza, sucesso ao invés de fracasso. Mas Deus o todo-poderoso que pode fazer tudo, se fez alguém sem poder e desceu à nossa terra. E nós, somos libertados por um Deus sem poder; somos encorajados por um Deus que se tornou fraco; somos guiados por um Deus que se tornou escravo.

Por que será que Jesus se humilhou tanto assim? Para nos tornar mais humanos e misericordiosos. Nós humanos somos orgulhosos. Se nós sentimos tristeza, sofrimento, pobreza, sede, fome e fracasso, nós vamos ser solidários. Mas, se agarramos a ambição, o poder, o sucesso, nós desagregaremos. Pela humilhação é que o nosso coração cresce em misericórdia, aí então o reino de Deus acontece.

Jesus crucificado, nos últimos momentos gritou: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito”. Jesus sendo todo-poderoso humilhou-se e tornou-se sem poder, e no final entregou tudo ao Pai. Vamos aprender com Jesus e tirar nossa defesa pouco a pouco e tornar-nos pessoas amadas do Pai. 

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Diocese de Saitama - Japão