Ecoando o amor além fronteiras

Reflexão do evangelho do 10º Domingo do tempo comum (C)

02 JUN 2016
02 de Junho de 2016

Textos: 1Rs 17,17-24; Gl 1,11-19; Lc 7,11-17

5 de junho de 2016

Lendo a primeira leitura e o evangelho de hoje, nós percebemos que são dois episódios bastante semelhantes, não é?

Nos dois episódios, aparece uma mãe viúva. Naquele tempo, era muito difícil a sobrevivência de uma mulher que ficava viúva. A viuvez era símbolo da fraqueza. O evangelho nos conta que morreu o único filho, a única esperança da mãe viúva. Ela ficou em situação difícil, e veio a desesperança. Então, Deus sente compaixão da mulher com duas ou três dificuldades, ele devolve a vida ao filho e o entrega à mãe.

Estas duas histórias sobre ressurreição é para nos ensinar que Deus é misericordioso. Mas, mesmo nós sabendo que Deus é misericordioso, às vezes temos o coração frio e ficamos indiferentes ao amor de Deus por nós. Em qualquer igreja que vamos, nós encontramos pessoas que não vão à missa por muito tempo. Eles não tem ido à igreja, porque estão ocupados, mas é porque perderam a esperança estão decepcionados com a igreja. Está faltando misericórdia na nossa igreja no Japão. Eu digo isso com autoridade, apesar de pregar sobre a salvação, muitas vezes, nós sacerdotes somos uma pedra de tropeço por causa do nosso comportamento inadequado.

Nós não devemos esquecer o sentido de misericórdia pelas outras pessoas. Então, vamos examinar nossa vida! O que fazemos quando nós encontramos em situação difícil? ... Nós rezamos, não é? A oração distancia de nós a desesperança como uma mão de salvação estendida para nós.

O Papa Francisco disse em uma de suas homilias: “A força do ser humano é a oração que busca o coração de Deus. Nós pedimos e lamentamos sobre os muitos problemas e dores, nós pedimos ao Senhor a libertação dos problemas, pecados e dores. A oração da pessoa humilde é a fraqueza de Deus. É somente neste momento que o Senhor está fraco. Ele é fraco diante da oração do povo.”

Como aparece na primeira leitura, Elias suplicou ao Senhor pela viúva. “Senhor, meu Deus, faze, te rogo, que a alma deste menino volte às suas entranhas”. Não está escrito no texto, mas o Senhor sentiu a compaixão pela oração, e devolveu a vida.

Recentemente, o Papa Francisco fez a seguinte observação: “É necessário que nos libertemos da indiferença que nos impede de reconhecer as necessidades de nossos irmãos e nossas irmãs e com misericórdia libertá-los da dependência material.”

Nós devemos lembrar a misericórdia de Deus e compartilhar a misericórdia com as outras pessoas. Precisamos rezar e animar as pessoas que estão afastadas da nossa igreja.

Eu aproveito para agradecer as pessoas que ajudaram no bazar semana passada. Ouvi dizer que vocês ofereceram toda a renda da venda dos produtos para a comunidade. Muito obrigado! Nós somos uma pequena comunidade, mas nosso coração é muito grande. Vamos ajudar e fortalecer mutuamente e orar uns pelos outros.

 

Pe. João Evangelista Megumi Fujita – Paróquia de Kanuma e Mine – Tochigi-ken

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Diocese de Saitama - Japão