Ecoando o amor além fronteiras

 18º Domingo do tempo comum(C)

31 JUL 2016
31 de Julho de 2016

Ecl 1, 2; 2,21-23; Cl 3,1-5.9-11;Lc 12,13-21


31 de julho de 2016



Vamos refletir hoje, sobre parábola do homem rico que fala da partilha das riquezas. O homem rico que aparece no evangelho percebeu que ele não tem onde guardar sua colheita. Então, ele construiu maiores celeiros, e guardou seu trigo e seus bens para viver bem com comida e bebida sem trabalho.

Agora, eu pergunto a vocês: Se você ganha cem milhões de ienes na loteria, o que vai fazer? Você imediatamente usa este dinheiro ou você prefere viver no luxo gastar só um pouco e guardar o dinheiro para desfrutar muitos anos? Eu escolho guardar o dinheiro. Eu penso que um homem rico não é um homem diferente no mundo. Mas Deus, naquela noite pediu de volta a sua vida. Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico diante de Deus.O que é ser rico diante de Deus?

Se continuarmos a leitura do evangelhoapós a parábola que ouvimos hoje, Jesus diz: “Pai de vocês sabe o que vocês precisam.” Ele nos diz para confiar no seu Pai porque Ele nos dá o que nós precisamos. Ele diz: “Vendam os seus bens e dêem o dinheiro em esmola. Façam bolsas que não envelhecem, um tesouro que não perde o seu valor no céu lá o ladrão não chega, nem a traça rói. De fato, onde está o seu tesouro, aí estará também o seu coração.

O homem rico pensou em usar todo o trigo do celeiro em benefício próprioComo a parábola do pobre Lázaro e o rico opulento, certamente muitos pobres estavam à porta do rico da parábola de hoje, não é? Mas ele não nota a presença das pessoas pobres. Ele não partilhou a riqueza que ajunta tesouros no céu.

Na segunda leitura, Paulo adverte aos colossensesA cobiça é idolatriaOs bens deste mundo nos foi dado por Deus, mas se nós ficamos apegados a elesestes bens vão se tornar Deus. O bens deste mundo não são dados em igualdade para todos. Deus espera que osricos partilhem com os pobres, mas aquele homem rico não foi capaz de partilhar sua riqueza com os outros. Não importa a quantidade de riqueza que temos, ninguém pode usar sozinho.

A primeira leitura, nos fala da vaidade da pessoa. E temos o “exemplo de um homem que trabalhou com inteligência, competência e sucesso, vê-se obrigado a deixar tudo em herança a outro que em nada colaborou. Como as palavras do homem rico que estava preocupado com os celeiros de trigo, mas no final morreu.Pensar que as coisas que têm são próprias é uma vaidade que nasce da sede de posse. O Papa Francisco diz que: ‘A verdadeira riqueza é partilhar com os irmãos e irmãs o amor de Deus. Este amor vem de Deus e nos dá capacidade para partilhar e ajudar uns aos outros.

Como pessoas que receberam o amor de Deus, vamos ajudar uns aos outros e procurar ver Jesus presente nos mais pobres. “Quem der um copo de água fria a um pequenino, por acreditar em Jesus,receberá sem falta sua recompensa.

 

Pe. Fujita Megumi – Pároco de Kanuma e Mine




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Diocese de Saitama - Japão