1º Domingo do Advento (A)

Textos: Is 2,1-5; Rm 13,11-14; Mt 24,37-44

27 de novembro de 2016

No evangelho de hoje, Jesus nos faz uma alerta: “Ficai atentos, porque na hora em que menos pensais o Filho do Homem virá.” Sabemos que o Filho do Homem é Jesus que nasceu de Maria. Mas, Jesus não está dizendo para esperar a volta do Senhor sem dormir. Então, o que significa ‘ficar atentos’? O que será que Jesus espera de nós?

Depois do episódio que foi lido hoje, o evangelho continua e Jesus conta quatro parábolas. A primeira é a parábola do empregado fiel que sabe esperar a vinda do Senhor e o empregado mal que não sabe esperar o retorno do senhor. A segunda parábola é sobre as virgens imprudentes e as prudentes que levaram óleo nas lâmpadas para esperar o noivo. A terceira parábola é a dos empregados que foram testados para usarem os talentos que receberam. A quarta parábola nos chama a valorizar as pessoas necessitadas. Então, podemos entender o que significa “Ficar atentos”. As parábolas nos questionam como vivemos a Palavra de Deus até o dia de nossa morte. Concretamente, o Senhor nos pergunta se nós amamos ou não os nossos irmãos e irmãs.

Podemos recordar que tipos de notícias chegaram aos nossos ouvidos durante o ano que passou. Nós sentimos que o egoísmo foi muito mais forte no mundo do que a solidariedade e a ajuda mútua. A maioria dos ingleses escolheu sair da união de Europa. Com essa atitude percebemos que se sentem ameaçados com entrada de muitos refugiados na Europa. Percebemos o medo que sentem ao ter de partilhar as riquezas com os estrangeiros. Isto é Xenofobia. (????????) A xenofobia é um medo do desconhecido e pode ser caracterizada como um preconceito.

Faz poucos dias, aconteceram também as eleições presidenciais nos Estados Unidos e o presidente vitorioso foi Trump. Durante sua campanha, Trump se mostrou muito negativo em relação aos refugiados e aos mulçumanos e prometeu proteger a identidade do velho Estados Unidos e expulsar outras culturas. Percebemos que os líderes do mundo estão rejeitando o diferente e a mistura com outras culturas. Mas nós, cristãos não podemos pensar como os líderes políticos. A cultura cristã é a partilha, é a fraternidade. Esperamos a salvação estendendo as mãos aos necessitados e sofredores, enquanto o mundo está voltado somente para os próprios interesses.

Na primeira leitura, nós lemos o seguinte. “Ele há de julgar as nações e será o árbitro de numerosos povos. Estes transformarão suas espadas em arados e suas lanças em foices. Transformação da arma da guerra em instrumentos da agricultura significa a paz.

Na segunda leitura, ouvimos: “despojemo-nos das ações das trevas e vistamos as armas da luz.” Se este mundo está envolto ema trevas nós somos guiados pelo Senhor, e vamos rezar pela paz e a luz será abundante neste mundo.

Nós nos tornamos Filhos da Luz, ajudamos as pessoas frágeis e sejamos apoios daqueles que esperam a salvação no Senhor. Rezemos também para que nos tornamos a missionários que ascenda a luz da esperança nos nossos coações e no coração das outras pessoas.