Ecoando o amor além fronteiras

5º Domingo da quaresma(C) 3月13日 四旬節第5主日(C) 

11 MAR 2016
11 de Março de 2016

5º Domingo da quaresma(C)

Textos: Is 43,16-21;Fl 3,8-14; Jo 8,1-11

13 de março de 2016

 O evangelho de hoje é a história da mulher adúltera. É um história que nos faz  refletir sobre o perdão, mas muitas pessoas se perguntam: Está certo não julgar uma mulher adúltera? Vamos pensar comigo sobre esta pergunta.

Primeiramente, vamos lembrar o cenário desta história. Antes de encontrar a mulher adúltera, Jesus havia realizado a transformação da água em vinho no casamento em Caná, a cura do filho do funcionário do rei, a cura do doente em Betesda, a multiplicação dos pães, havia encontrado com a mulher da Samaria, e caminhado sobre as águas. Por isso, no meio da multidão alguns diziam: ‘Ele é o Messias!’ Os mestres da Lei e os fariseus que não acreditavam em Jesus tinham medo de Jesus.

Então os escribas e fariseus fizeram uma armadilha para pegar a Jesus - Isto foi o julgamento da mulher adúltera. Se Jesus perdoasse a mulher conforme o ensinamento diário dele, ele estaria contra o julgamento escrito na Lei. Se Jesus permitisse o apedrejamento conforme a Lei, ele estaria negando todo o ensinamento sobre o perdão. Com a desculpa de julgar a mulher é Jesus que está sendo julgado.

Jesus dirige aos fariseus, aqueles que o julgavam e disse: “Quem dentre vós não tiver pecado, seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra”. Esta decisão de Jesus está de acordo com a Lei e ao mesmo tempo, ele alertou as pessoas que estavam julgando a mulher sobre os próprios pecados. São pecadores julgando uma pecadora. Exatamente por serem pecadores, eles conhecem a dor e o sofrimento do pecado, então deveriam escolher o perdão. E como resultado, ninguém julgou a mulher e ela foi perdoada.

O que significa perdoar? É priorizar o valor e a relação com a outra pessoa mais do que os danos causado por ela. O julgar é ter complexo de superioridade sobre a outra pessoa, enquanto que perdoar é compreender o sofrimento do outro e construir um relacionamento em pé de igualdade. Claro, às vezes perdoar pode dar complexo de superioridade sobre o outro, mas isto é dominação que explora o perdão, não é o perdão verdadeiro.

Perdoar não é ignorar o pecado do outro. Vamos lembrar a oração do Senhor - O Pai nosso. “Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”. Porque ser agradecidos pelo dom do perdão de Deus, é poder partilhar a graça de perdoar os pecados dos outros.

Às vezes, depois de pedir desculpas, nós fazemos vingança. Mas, o que surge da vingança? A vingança não termina movida pelo sentimento de raiva, não é?

No entanto, percebemos que na sociedade cresce o sentimento do querer julgar muito mais do que querer ser julgado por outros. Pode ser que este sentimento não se realiza, mas como fica diante de Deus?

Jesus contou a parábola da oração do fariseu e o cobrador de impostos. No templo, o fariseu rezava agradecendo a Deus por cumprir a Lei e por não ser como o cobrador de impostos. Do outro lado, o cobrador de impostos rezava pedindo a misericórdia para seus pecados sempre. Qual deles foi justificado diante de Deus?

Nosso Deus é um Deus misericordioso. Ele gosta mais de perdoar do que julgar. Por que? Nós gostamos mais de Deus misericordioso do que Deus julgador. O Papa Francisco escreveu na bula do jubileu extraordinário da misericórdia:. “Perdoar é a força de ressuscitar a vida nova e dar encorajamento para olhar o futuro com esperança.

Finalmente, vocês podem imaginar o que fez a mulher depois deste acontecimento. Voltou para o seu marido? Foi com o homem adúltero?

Um homem que assistiu a aula da bíblia na quarta-feira disse: “seguiu a Jesus.” Eu pensei o mesmo. Nós verdadeiramente temos a mesma experiência de ser perdoado como a mulher adúltera, não é? Se é serio, nós devemos seguir a Deus. Isto é brilhar nossa vida e refrescar nossa alma que estamos juntando com Deus. 

 

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